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Dólar cai e fecha a R$ 6,03, com foco nas primeiras ações de Trump nos EUA; Ibovespa sobe

A moeda norte-americana recuou 0,18%, cotada a R$ 6,0302. Já o principal índice da bolsa de valores avançou 0,39%, aos 123.338 pontos. Dólar REUTERS/Lee Jae...

Dólar cai e fecha a R$ 6,03, com foco nas primeiras ações de Trump nos EUA; Ibovespa sobe
Dólar cai e fecha a R$ 6,03, com foco nas primeiras ações de Trump nos EUA; Ibovespa sobe (Foto: Reprodução)

A moeda norte-americana recuou 0,18%, cotada a R$ 6,0302. Já o principal índice da bolsa de valores avançou 0,39%, aos 123.338 pontos. Dólar REUTERS/Lee Jae-Won O dólar fechou em queda nesta terça-feira (21), a R$ 6,03, com investidores repercutindo as primeiras ações tomadas por Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos. Na véspera, o republicano tomou posse e assinou uma série de ordens executivas já no primeiro dia de governo. Entre as medidas, estão a declaração de emergência da fronteira com o México, a retirada do país do Acordo de Paris e o perdão presidencial para acusados pelos ataques ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021. As ordens executivas foram classificadas como "prioritárias" pela Casa Branca. Já no Brasil, atenções voltadas às medidas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na reunião ministerial feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na véspera. O ministro listou as prioridades para a política econômica ao longo deste ano. Ele citou medidas para fortalecer o arcabouço fiscal e a reforma do imposto de renda, que deve isentar o pagamento de imposto para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Além disso, investidores seguem monitorando a divulgação de balanços corporativos e continuam à espera de novos dados de inflação, previstos para esta semana. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em alta. Veja abaixo o resumo dos mercados. SAIBA MAIS: ÚLTIMO PREGÃO DE 2024: Dólar acumulou alta 27% no ano; Ibovespa teve recuo de 10% DE R$ 5,67 PARA ACIMA DE R$ 6: Entenda a disparada do dólar desde o fim de 2024 O TOM DE LULA: Falas do presidente impactaram a moeda em 2024; entenda Dólar acumula alta de quase 28% em 2024 Dólar O dólar recuou 0,18%, cotado a R$ 6,0302. Na mínima do dia, chegou a R$ 6,0172. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: queda de 0,58% na semana; recuo de 2,42% no mês e no ano. Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,40%, aos R$ 6,0411. a Ibovespa O Ibovespa avançou 0,39%, aos 123.338 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 0,81% na semana; ganho de 2,54% no mês e no ano. Na véspera, o índice avançou 0,41%, aos 122.855 pontos. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair O que está mexendo com os mercados? Os investidores passaram a analisar os efeitos da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O republicano assinou uma série de ordens executivas no seu primeiro dia de mandato, no que a Casa Branca classificou como medidas prioritárias do novo governo. Entre elas, estavam a declaração de emergência na fronteira com o México, a retirada do país do Acordo de Paris e o perdão presidencial para acusados pelos ataques ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021. Juros, dólar e bitcoin: o que o mercado espera de Donald Trump e quais os impactos para o Brasil O novo presidente dos EUA afirmou que a relação do país com a América Latina e com o Brasil "é excelente", mas destacou que a região "precisa mais dos Estados Unidos" do que o contrário. "A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós", respondeu Trump ao ser perguntado se iria falar com o presidente Lula e como seria a relação com o Brasil e com a América Latina. A frase foi dita em resposta a uma pergunta da repórter da TV Globo Raquel Krähenbühl sobre se Trump falaria com o presidente Lula e como seria a relação com Brasil e América Latina feita enquanto o presidente americano assinava os primeiros decretos do novo mandato no salão oval da Casa Branca. Na véspera, o presidente Lula afirmou que torce por uma "gestão profícua" (ou seja, proveitosa) por parte de Trump, afirmando que o Brasil "não quer briga" com os Estados Unidos. "Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser histórico ao que é do Brasil", disse Lula. "Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia", seguiu. Desde sua campanha, o novo presidente dos EUA tem sinalizado uma agenda mais protecionista no país, indicando que deve priorizar o fortalecimento da atividade doméstica norte-americana e limitar a concorrência estrangeira. Assim, investidores seguem incertos sobre quais podem ser os impactos econômicos das medidas do republicano e quais podem ser os efeitos que essas propostas eventualmente tenham no Brasil. TRUMP: Como o presidente dos EUA quer mudar a economia, e os efeitos para o Brasil "A incerteza continua sendo a palavra de ordem, com todos atentos a respostas para perguntas como se a ameaça de tarifas se tornará realidade ou continuará sendo uma manobra de negociação no primeiro dia", disse Sam Stovall, estrategista-chefe de mercado da CFRA Research, também à Reuters. No Brasil, a falta de indicadores econômicos volta as atenções do mercado para as medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera. O ministro listou as prioridades do governo na política econômica para este ano, indicando a necessidade de fortalecimento do arcabouço fiscal e citando a reforma do imposto de renda. Na agenda doméstica, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, deve ser divulgado na próxima sexta-feira e trazer mais indicações sobre o futuro da taxa básica de juros, a Selic, por aqui.

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