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Valor médio das passagens aéreas caiu 5% em 2024, diz ministro de Portos e Aeroportos

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o valor médio no ano passado foi de R$ 632,16. De acordo com o ministro, metade dos passageiros p...

Valor médio das passagens aéreas caiu 5% em 2024, diz ministro de Portos e Aeroportos
Valor médio das passagens aéreas caiu 5% em 2024, diz ministro de Portos e Aeroportos (Foto: Reprodução)

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o valor médio no ano passado foi de R$ 632,16. De acordo com o ministro, metade dos passageiros pagou menos de R$ 500. Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Vanessa Rodrigues/Jornal A Tribuna O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta quinta-feira (16) que a tarifa média das passagens aéreas caiu 5,1% em 2024. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o valor médio no ano passado foi de R$ 632,16. De acordo com o ministro, metade dos passageiros pagou menos de R$ 500. Muita gente está trocando o avião pelo ônibus por causa do preço das passagens aéreas no fim do ano "A gente precisa fazer esse debate de tentar incutir na cultura do brasileiro a possibilidade de comprar passagens com mais antecedência", disse em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (16). Em 2024, a taxa de ocupação das aeronaves chegou a 84% — maior índice desde 2002. O preço das passagens é um dos componentes da inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, a inflação teve alta de 0,52%. O grupo de transportes teve peso na inflação do mês, com alta de 4,54% para as passagens aéreas. Costa Filho afirmou que o aumento no preço das passagens desde a pandemia, em 2020, é uma questão que afeta o Brasil e o mundo. O ministro também atribui a pressão inflacionária à falta de aeronaves no mercado. "Hoje temos um processo muito preocupante no mundo que é a falta de aeronaves. Qualquer aeronave dessas demora quatro ou cinco anos [a entrega do avião]", declarou. Voa Brasil Questionado sobre o impacto do Voa Brasil, o ministro disse que as tarifas a R$ 200 não foram consideradas no levantamento da Anac sobre o valor médio das passagens. Costa Filho afirmou que o objetivo do programa é ampliar o acesso ao transporte aéreo e não reduzir o custo médio das passagens. "O intuito do Voa Brasil não é reduzir o preço da passagem. É efetivamente incluir o aposentado que não tem a oportunidade de viajar pelo Brasil, ou seja, é muito mais o papel institucional de inclusão social", disse. O ministro disse ainda que a pasta pretende divulgar o programa por meio de campanhas publicitárias para alcançar o público alvo do Voa Brasil, que são aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). "O ministério não tinha publicidade, a gente está trabalhando para fazer um processo licitatório para o ministério e a gente poder também ampliar uma maior divulgação do Voa Brasil, porque muitas vezes o aposentado que está no sertão de Pernambuco, ou na região Norte, no Amazonas, ele não tomou conhecimento do programa", declarou. Segundo dados de dezembro, o programa Voa Brasil fechou o quarto mês de funcionamento com 20 mil passagens reservadas. Lançado em julho, o Voa Brasil beneficia aposentados com passagens aéreas de até R$ 200 o trecho. A previsão era de reservar até 3 milhões de bilhetes em um ano.

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